segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Loucuras de Carnaval

O cotidiano de uma instituição psiquiátrica traz muitas vezes uma rotina entorpecedora, cristalizando papéis, ideologias. Impondo um ritmo lento e repetitivo que se arrastam a través das semanas, meses e anos. O medo do preconceito esconde-se através de uma conduta normalizada. Impor um novo ritmo de existência é um desafio sempre vencido a cada repetição tanto de condutas normóticas como de ensurtamentos psicóticos.

As festas, em particular o carnaval, rompem as barreiras do marasmo, do normótico. Segundo Roberto da Matta (1990) “é pela dramatização que o grupo individualiza algum fenômeno, podendo assim, transformá-lo em instrumento capaz de individualizar a coletividade como um todo, dando-lhe identidade e individualidade”.
Brincar com muitas possibilidades de ser.






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