segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Grupo teatral loucosZencena


A Reforma psiquiátrica brasileira, entre outras ações, prevê a reinserção social de pessoas com transtorno mental, através da arte, da cultura, e renda. A equipe do CPER, coordenado pela atriz Socorro Koia Refkalefsky, vem desenvolvendo ações, através das expressões artísticas, que possibilitem a inserção social da clientela atendida.

Acreditamos que a arte e a cultura tem um papel transformador na sociedade e na vida de cada um que se sente sensibilizado.

O trabalho é desenvolvido através de cursos, oficinas nas diversas áreas artísticas: teatro, cinema, fotografia, música e artes plásticas, assim como a divulgação e exposição dos produtos culturais produzidos pelas oficinas sensibilizando assim a sociedade amazonense no delicado tema sobre o sofrimento psíquico.
A clientela atendida são os usuários e familiares que freqüentam o ambulatório de saúde mental do Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro.



Coordenação:
Socorro Refkalefsky



Assistente de coordenação;
Valter Frota

Apoio:
Raquel Brasil
Ednalva Carvalho
Regina Célia Pereira

Grupo:
Sódia
Ubaldo
Ricardo
Raimundo Nonato
Enoch
Jean
Saulo

ABRASAME participa de projetos que fizeram sucesso em 2009 no CPER.

OFICINA DE BONECOS DE PACHWORK
Coordenada por Marilucia Guabert. Atividade desenvolvida com usuárias do ambulatório do CPER
OFICINA DE INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DA ARTE DIGITAL



Trabalho desenvolvido por alunos de Psicologia da Fametro (Danielle e Abi) junto aos usuários do sistema de saúde mental. Supervisores Prof. John Elton e Rosangela Aufiero




quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

FIAM 2009 recebe ABRASAME




A equipe do ABRASAME esteve, presente na feira, mostrando seu trabalho dentro do Centro psiquiátrico Eduardo Ribeiro, através do projeto Leseira baré.

O cantor Cileno apoia o projeto leseira Baré



O músico adorou conhecer as ações que o Projeto Leseira baré vem desenvolvendo dentro do Centro Psiquiatrico Eduardo Ribeiro.

Herbert Viana apoia o projeto Leseira baré




O cantor e compositor em recente visita à Manaus conheceu a equipe do Leseira baré que trabalha dentro do Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro:Ane Louise Michetti (psicóloga) e Alessandra (participante da Lanchonete Solidária@ção entre amigas).

domingo, 22 de novembro de 2009

TEXTO: “Loucura é...”

Loucura é narrar o inenarrável.
É tentar pintar com tinta e pena o nascer e morrer de cada estrela. Que aos olhos dos normais percebe-se apenas o brilho cintilante e estático, mas que em verdade, já não existe mais.
Loucura é não saber seu lugar no mundo, é querer partir sem que haja um expresso para além do que se sabe, é sentir-se preso em osso, carne e sangue. Onde a vida é imposta pelos sãos, condenado a viver entre estranhos, marcado permanentemente como que por ferro quente, como ponto final.
É loucura diante de tantos olhos, horas de pesar e compaixão, horas de medo e receio, ser chamado de especial, sem saber em qual do duplo sentido da palavra você se emprega.
Loucura é ter Passe-livre sem ser livre, é ter benefícios que não beneficiam, é não vivenciar o significado das boas palavras.
Eu ouso questionar agora, quem puder ouvir o lamento de um louco...
– É loucura se expressar da maneira que se sabe, do jeito que se é? Do jeito que se pode fazer? Ser louco é a minha limitação perante teus precipitados olhos, agora me dizes meu são irmão, qual é a tua?
Para os loucos o tempo não existe, só o despertar das coisas, que para um ou para outro, pode ser o “tarde demais”.
Loucura é funcionar da maneira que não se espera, é ser a máquina enguiçada, é não atender às expectativas do pai e da mãe. E que me perdoem o pai e a mãe, porque ser louco é ser difícil.
E por fim, sem que haja um fim de fato, loucura é solidão, pois entre tantos rostos no mundo, existe a luta por reconhecer algo, talvez si mesmo, reconhecer uma paz que não existe, que assim como eu passeia neste mundo. Colocado no seu lugar, mas não no lugar que se deseja.

Rafaella Magalhães
Em: 17 de Setembro de 2009

domingo, 2 de agosto de 2009

Arte no CPER

Utilizando a arte como forma de expressão e reinserção social para pessoas portadoras de transtornos mentais, o Centro Psiquiátrico Eduardo Ribiero inicia o segundo semestre de 2009 com oficinas de artes sob a coordenação da atriz Socorro Refkalefsky, com apoio do Projeto Leseira Baré:
Cinema: Início dia 29 de julho. Horário: 8:OOhs
Fotografia: Início dia 18 de agosto. Horário: 8:OOhs
Venha participar conosco!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Comunique - se conosco

Utilize esse blog como canal para dizer o que pensa sobre a reforma psiquiátrica, enviar mensagem para os usuários, familiares e técnicos que trabalham no CPER. Através do email: leseirabare_manaus@hotmail.com

sexta-feira, 22 de maio de 2009

A manha de saúde mental proporcionou a sociedade uma nova visão a respeito daqueles que possuem transtornos mentais, isto porque levou a sociedade uma mensagem de capacidade de uma nova inserção social perante uma sociedade determinada excludente. Essa nova visão foi proporcionada através de novas dinâmicas implantadas aos tratamentos,sendo aplicadas através de diversas ferramentas laborais e participativas dos usuários. Entre essas ferramentas, o Projeto Leseira destaca nossas oficinas terapêuticas e laborais para o tratamentos desses transtornos mentais. A Lanchonete Solidária, que através de trabalhos culinários (produção de salgados), proporcionou uma nova visão para aqueles que antes eram considerados, por alguns da sociedade, incapacitados, levando-os a perceberem que os mesmos podem atuar, mesmo com seus transtornos, dentro de qualquer âmbito social, bastando apenas a sociedade entender e compreender que nem todo o transtorno mental leva há um processo de exclusão social. Por: Ane Louise Michetti

Equipe: Rosangela Aufiero, Ane Louise Michetti e Rafaella
Bazar Hipper com nossos produtos, produzidos pelos usuários.
Acadëmicos de Psicologia da Faculdade Fametro supervisionada pelo Prof. Jonh Elton




Acadëmicos da Uninilton Lins


domingo, 10 de maio de 2009

O projeto Leseira Baré apoia

Manhã em Sáude Mental

Dia 17 de maio na área externa do Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro

Em comemoração ao dia Nacional da Luta antimanicomial.
O evento contará com a participação de várias universidades de Manaus que desenvolverão uma ação neste dia. Será uma manhã de intensas atividades.


Venha participar e traga a sua família !

Traga um livro em boas condições e que você não queira mais para trocar por outro na Livraria Solidária.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Para quem acreditou no trabalho

No dia 4 de março de 2009 iniciamos a lanchonete Leseira baré administrada por usuários do Ambulatório Rosa Blaya do C. P. E. R.
Luciano Rios comentou:
A loucura é apenas um estado de espírito, o qual buscamos nos encontrar.
Loucos são aqueles que não acreditam na loucura como esse estado,
Pois somente os Gênios a percebem e sabem utilizá-la.
Todos somos loucos, porém fazemos da loucura uma cura para sobrevivermos nessa sociedade danosa.
Se enlouquecemos juntos é porque somos mais Gênios do que os próprios Gênios, acreditando na loucura como um elemento social de crescimento e desenvolvimento.....
Isso é apenas o inicio, imagine o meio e o final, se é que terá um final!
Faça como o Luciano envie uma mensagem, comentário ou até mesmo perguntas, que postaremos para você, é só acessar nosso
email: leseirabare_manaus@hotmail.com

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Loucuras de Carnaval

O cotidiano de uma instituição psiquiátrica traz muitas vezes uma rotina entorpecedora, cristalizando papéis, ideologias. Impondo um ritmo lento e repetitivo que se arrastam a través das semanas, meses e anos. O medo do preconceito esconde-se através de uma conduta normalizada. Impor um novo ritmo de existência é um desafio sempre vencido a cada repetição tanto de condutas normóticas como de ensurtamentos psicóticos.

As festas, em particular o carnaval, rompem as barreiras do marasmo, do normótico. Segundo Roberto da Matta (1990) “é pela dramatização que o grupo individualiza algum fenômeno, podendo assim, transformá-lo em instrumento capaz de individualizar a coletividade como um todo, dando-lhe identidade e individualidade”.
Brincar com muitas possibilidades de ser.






domingo, 15 de fevereiro de 2009

Projeto Leseira baré apresenta as primerias etapas para criação de associação de usuários do serviço de saúde mental do CPER, com a meta de inserção social através do trabalho baseado na economia solidária, a importância de ações como esta estão nas palavras de Pedro Gabriel:
“ ...a reforma psiquiátrica não é apenas o desafio de acabar com manicômios e criar outros serviços. É, também, extrair a positividade naquilo que é visto apenas como negativo. Aí, a questão das oficinas de geração de renda, a inclusão social pelo trabalho, as cooperativas, são instrumentos extremamente eficazes. Se pensarmos uma experiência internacional como a italiana, veremos que o trabalho das cooperativas sociais e das empresas sociais foram experiências cruciais para que, nas regiões da Itália, onde a reforma italiana deu certo, tais iniciativas pudessem se consolidar, aos olhos da opinião pública, como experiências positivas e muito bem-sucedidas".
Ou ainda no discurso proferido por Paul Singer sobre S a ú d e M e n t a l e E c o n o m i a S o l i d á r i a : I n c l u s ã o S o c i a l p e l o T r a b a l h o (2005) no qual cita Pedro Gabriel
..."Creio que, até por esta visão que a economia solidária traz de travar este debate [...] com essas condições adversas do mercado, que é um mercado que não inclui, mas exclui, entre a economia solidária e a reforma psiquiátrica há uma vocação cooperativa inevitável. [...] O fundamental é que ambos nascem de uma matriz comum [...] nessa vontade de mudar a sociedade, de modo que ela possa ser uma sociedade mais generosa, mais inclusiva, mais solidária etc. Essa é a matriz que nos interessa. Na verdade, a reforma psiquiátrica não é uma tecnologia de montar serviços de saúde mental, mas um movimento social de transformação profunda e de fato das concepções sobre a loucura e sobre a diferença.”
Disponível em http://www.saude.gov.br/bvs
Oficina para confecção de salgados e doces para lanchonete com Luciano Rios.

Aprendizagem do grupo em curso no SENAI


Grupo de usuários do CPER com professora.
Sra. Terezinha( professora do SENAI) ministrou o curso "Doces e salgados" para grupo de usuários do CPER, trabalho acompanhado por Otamires Barbosa.

Anne Louise Machetti, psicóloga voluntária e colaboradora do projeto,acompanha o grupo na fase de estruturação e implantação da lanchonete.

Rosangela Aufiero, psicóloga do CPER, idealizadora do projeto

Luciano Rios, geógrafo voluntário, empresário do ramo de alimentação,faz terinamento com o grupo em ações de trabalho dentro da lógica da economia solidária.

Otamires Barbosa, Administradora voluntária, idealizadora do projeto.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Inserção social através do trabalho


Atualmente a discussão sobre reforma psiquiátrica não está mais restrita a implantação de serviços substitutivos, mas pensar e criar ações que viabilizem a inserção social dos usuários do serviço de saúde mental. Entre eles está o trabalho, uma vez que parte significativa desses usuários são pessoas de baixa renda ou estão fora do mercado formal de trabalho.
Em 2004, a Coordenação Nacional de Saúde Mental do Ministério da Saúde iniciou, em todo o país, o mapeamento de projetos ligados a geração de trabalho e renda, nos âmbitos municipais e estaduais, que visam à inclusão social de pessoas com transtornos mentais e/ou com transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas. O que culminou na publicação da Portaria Interministerial n° 353/2005, entre o Ministério da Saúde e de Trabalho e Emprego, que instituiu o Grupo de Trabalho de Saúde Mental e Economia Solidária. O principal objetivo é discutir e implementar as ações voltadas para inclusão social das pessoas que precisam de cuidados em saúde mental.
O projeto Leseira baré desenvolve atualmente duas oficinas voltadas para inserção social através do trabalho, em andamento nas dependências do Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro, no ambulatório Rosa Blaya. O trabalho é desenvolvido por psicólogos do serviço e profissionais voluntários na área da Psicologia, Administração e Geografia:
1-Oficina protegida de artesanatos: os usuários são convidados a aprenderem a customizar sandálias, camisas, confeccionar chaveiros, etc. A renda recebida pelos pacientes é por produção.
2-Lanchonete protegida: O trabalho é desenvolvido dentro da lógica da Economia solidária, os usuários preparam os alimentos e vendem na dependência da instituição psiquiátrica.

A equipe envolvida:
Rosangela Aufiero – Psicóloga do CPER
Ane Louise Michetti – Psicóloga voluntária
Maria do Perpetuo Socorro Miranda – Psicóloga do CPER
Otamires Barbosa- Administradora voluntária
Luciano Rios - Geógrafo voluntário
Michele Della Pace - Psicóloga voluntária
Alessandra Inês Abreu- Psicóloga voluntária

sábado, 3 de janeiro de 2009

2009 chega com novos projetos...

  1. Oficinas protegidas: trabalhos com confecção de acessórios femininos;
  2. Cooperativa para produção de doces e salgados;
  3. Oficina de arte digital para promover a inserção social;
  4. Atividades psicoeducativas extra-muro hospitalar;

E muito mais ...

Aguarde!