domingo, 14 de novembro de 2010

Semana Global de Empreendedorismo



Visite o stand de exposição dias 17 e 18 de novembro das 16h as 22h. E apresentações, no Studio 5, veja abaixo:

Dia 18 de novembro as 18:30h- GRUPO LOUCOZENCENA- Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro


ÀS 19:00h- ASS. LESEIRA BARE- Palestra: IMPORTÂNCIA DA IMPLEMENTAÇÃO DE OFICINAS GERADORAS DE RENDA


Local : sala 02

Parceiros na IV manhã em saúde mental

A Associação amazonense em Saúde mental e o Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro contou com o apoio do ISAT, FAMETRO, Rede de Psicanálise do Amazonas (RPA), ARDAM, CAPS zona Norte, CEREST. E dos seguintes profissionais: Deputado Luiz Castro,Angela Burga, Ermelinda Salem, Waieser Bastos, Gibson Alves dos Santos, Erondina Algerich, Sabrina Bastos, Ketleen Sahdo. Os estudantes de Psicologia que apresentaram seus trabalhos: Juliana Rezende, Regina Célia, Vitoria Ribeiro, Absalão Galvão . Os estudantes de Psicologia que participaram na organização: Nilo da Silva, Raul, Marilise, Patricia Marques, Roosevelt, Nathalie, Marlucia,  Luzineide, Maria, Guendoline. A coordenação do evento contou com a participação do Psicólogo John Elton Santos. A todos o nosso muito obrigado! 

LoucoZencena é destaque na IV manhã em saúde mental





O dinheiro arrecadado no evento que ocorreu no dia 6 de novembro de 2010 será investido no grupo que inicia o processo de autosustentabilidade.

sábado, 11 de setembro de 2010

Minha experiência com o grupo da Lanchonete Solidári@ção entre Amigas do C.P.E.R

O grupo está nesta atividade desde março de 2009, no empreendedorismo de Economia Solidária. Acompanho o grupo desde abril de 2010, achei fascinante em tão pouco tempo ganhar a confiança delas e acredito ser um fator muito importante para essa interação. Gostei tanto da experiência de estágio que hoje participo como voluntária.

Acompanhei o grupo em três atividades extra muro: A primeira ocorreu no auditório Zerbini da UEA, no qual venderam pizza; a venda não foi conforme o esperado, e no final do dia uma componente do grupo, entrou em crise, procuramos trabalhar o conteúdo conflitante com ela no local. A segunda foi a venda de kikão em festa junina no SESC, embora a venda tenha sido ótima, no início do trabalho houve conflito, por não conseguir manter a divisão das tarefas, o que culminou na desistência de uma das participantes . A terceira foi num clube particular a SBS – SESAU, localizado na BR – 174 / KM - 13, 5, com a venda de pizza e din-din, o trabalho transcorreu de forma tranqüila, a venda foi muito boa, não teve nenhum conflito, souberam trabalhar em equipe, conseguindo conciliar trabalho e lazer.

Recentemente eu as acompanhei no curso Sabor e Gestão do SEBRAE no período de uma semana. O primeiro dia foi tenso: duas participantes do grupo não almoçaram, estavam ansiosas com o curso e por volta das 15h uma passou mal, estava com tonteira e fraqueza, conversei com ela e disse que ficaria até o final da aula e quando essa hora chegou ela saiu tão rápido que nem a vi, quando me aproximei da parada ela estava na parada errada e meio desorientada quanto ao espaço, então fui até ela e disse que ali não passava o ônibus que a levaria para casa e teve certa resistência em ir para a parada certa, dizendo que não conseguia andar, sendo que estava em pé, eu disse que a acompanhava, então disse que tinha medo de atravessar a rua, eu disse que atravessaríamos na faixa de pedestre e como poderia ter medo se para chegar na parada que estava tinha atravessado fora da faixa e correndo, então peguei na mão dela e disse que a levaria para a parada certa e fiquei com ela até o ônibus passar e conduzi-la ao veículo, após fazer isso tinha outra do grupo que não estava conseguindo pegar o ônibus também, perguntei para onde ela iria e indiquei o ônibus certo para ela, no dia seguinte liguei cedo para elas perguntei como estavam e disse para não faltarem o curso e para não deixarem de almoçar.

O que achei interessante é que todas nós, a partir do segundo dia, levamos um pacote de bolacha ou algum salgadinho, para que todas pudessem fazer um lanche coletivo e breve, ninguém do grupo passou mal. Durante as aulas o grupo mostrou-se bastante participativo, seja para adquirir conhecimento ou trocar experiências. A turma era composta por aproximadamente 30 alunos de diversas áreas, os facilitadores do curso influenciaram muito para esse dinamismo acontecer, as aulas eram bastante interativas possibilitando que todo o grupo se conhecesse.

Hoje, conhecendo-as melhor, percebo que estão muito avançadas nesse trabalho/terapia, pois tomam decisões para a melhoria do grupo. Oriento-as no planejamento do trabalho, ensino informática (Windows – para que possam entender algumas funções do computador; Digitação – Ganhamos recentemente um programa para digitação, pois antes era feito de forma adaptada; Word – na elaboração de texto e formatação; Excel – para que possam fazer as listas do supermercado e tenham um controle dos gastos, o que é facilitado com as formulas que o programa fornece; Power Point – caso aconteça de elas tiverem o interesse de fazer alguma apresentação vão saber manusear; Internet - fazem pesquisa de texto, imagens entre outros e recentemente algumas delas criaram e-mail o que facilitará em mais uma forma de contato , além de tudo trocamos experiências, não sou só eu que as ensino, elas tem me ensinado muito.

Por Juliana Resende, estudante de Psicologia, em estágio voluntário.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

LoucoZencena: A ‘loucura’ vista na encenação

Grupo de pacientes do Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro encontrou no teatro a forma de expressar seus sentimentos



Um grupo de pacientes do Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro (CPER) tem encontrado na arte uma forma diferente de encarar a “loucura”, palavra usada por eles de forma bem humorada, livre de qualquer tabu. Há um ano, cinco pacientes integram o grupo de arte LoucoZencena. Por meio de diferentes formas de expressão artística, os portadores de transtornos mentais realizam apresentações no CPER e em universidades, mostrando que a “loucura” deles nada mais é do que uma forma de existir.

O LoucoZencena faz parte do projeto “Arte no CPER” sob coordenação da psicóloga Rosângela Aufiero e da atriz Socorro (Koia) Refkalefsky. O grupo se reúne todas as terças e sextas-feiras no CPER e já tem recebido convites para apresentações fora da instituição. “O objetivo do grupo é mostrar que a loucura é uma forma de existir e não precisa ter medo ou vergonha. Um dos bordões usados nas apresentações é ‘Sou louco e sou capaz!’” comenta a psicóloga.

A parte artístico-cultural é coordenada por Koia. Também participam do trabalho estudantes de psicologia e serviço social todos com alguma habilidade artística. Segundo a equipe de profissionais envolvida na iniciativa, a cidadania é algo praticamente inexistente entre os usuários do centro. Esse quadro motivou a criação do projeto. “Queríamos sensibilizar o individuo por meio da arte, mexer com sentimentos adormecidos por anos de institucionalização. Ao mesmo tempo, mostrar cinema, teatro, fotografia, enfim, balançar as estruturas institucionais”, explica Rosângela Aufiero.

Para a atriz Koia, ao mesmo tempo em que funciona como terapia, o envolvimento dos pacientes com a arte lhes resgata cidadania. “A gente trabalha com eles no sentido de mostrar a cara. Dizer que são usuários do centro psiquiátrico, sim, mas não estão nenhum pouco preocupados com isso. Por que eles são cidadãos, capazes e criativos. Esse é o resgate. É dessa forma que eles podem se livrar do manicômio”, avalia Koia.

A atriz conta que a idéia inicial era formar um grupo exclusivamente voltado para o teatro. Mas, diante das limitações de cada um dos pacientes, por causa dos problemas psíquicos, o projeto voltou-se para a formulação de um grupo de arte. “Eles passaram muito tempo parados, sujeitos a medicamentos, sem exercitar a memória. Mesmo assim, vimos que poderíamos fazer arte. Por que a maioria tem envolvimento com musica. Então, demos espaço para essas habilidades do universo deles”, explica Koia.


Na arte todos são iguais

Segundo os participantes do projeto, usar a arte como terapia é uma forma de criar novos dispositivos de atenção e cuidados para as pessoas que sofrem com transtornos mentais. Para Koia Refkalefsky, na atividade artística, todos se sentem iguais. Não há diferença entre a sanidade e a loucura.

Nas apresentações do grupo LoucoZencena, prevalecem números musicais, alguns abordando temas comuns ao universo dos pacientes de centros psiquiátricos. “A gente coloca o olhar artístico, a nossa experiência, para fazer um espetáculo bonito, que mexa com a platéia. Mas dentro dos elementos que eles tem”, explica Koia.

O projeto do CPER segue os passos de outros pelo Brasil que já envolvem o teatro no tratamento de pessoas com problemas psiquiátricos. Os integrantes do LoucoZencena se reúnem duas vezes por semana, durante duas horas.


Personagem


Sódia Matos Sobrinha “Me esforço para estar aqui todos os dias”, paciente do CPER
Sódia Matos, 48, é paciente do CPER há mais de 20 anos. Ela diz se sentir feliz de participar do grupo, mas diz que a falta de memória tem sido uma dificuldade encontrada por ela durante as atividades teatrais. “Eu gosto. Me esforço para estar aqui todos os dias. Eu nunca tinha participado de um grupo de teatro. É a primeira vez na minha vida. Eu me preocupo, às vezes, porque, por causa dos remédios que tenho que tomar, eu não consigo gravar (decorar) os textos muito bem. Outro paciente que participa do grupo de arte é Raimundo Nonato Alexandre de Souza, 55. Depois de começar a participar das oficinas e das apresentações, ele diz que não tem mais sofrido de crises de surto que costumava ter antes de fazer teatro. “antes eu não tinha vontade de sair de casa. Agora saio até demais (risos)”, comenta.

Matéria de Lúcio Pinheiro

LoucoZencena é destaque em jornal



Jornal À Crítica dia 29 de agosto de 2010.
Caderno C14

terça-feira, 17 de agosto de 2010

SEBRAE dá apoio a ações desenvolvidas no CPER

A instituição cumprindo com sua missão social que é " incrementar a criação e o desenvolvimento de pequenas e micro empresas através de ações educativas, melhorando assim o seu resultado, estimulando o espírito empresarial e reforçando o seu papel sócio-econômico", ofereceu vagas para o curso de Sabor e Gestão e Computação para usuários do sistema de saúde mental que participam de oficinas profissionalizantes e terapêuticas.  O trabalho foi acompanhado pela estagiária de Psicologia Juliana Rezende.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Lanchonete solidari@ção entre amigas faz atividade de inclusão social


A Lanchonete solidária@ção entre amigas, que  faz parte do projeto terapêutico de inclusão social do CPER, foi convidada para participar de Festa Junina no SESC,  e trabalhou na venda de cachorros quentes. O grupo desenvolve atividade de lanchonete no ambulatório Rosa Blaya. Estão presentes no trabalho: Ivanira, Algenira, Maria José, Francisca, Alessandra e Rai. No suporte psicológico, as estagiárias de Psicologia Juliana e Gizele. 

sábado, 19 de junho de 2010

ARTE NO CPER, A BUSCA DE UMA NOVA DIVERSIDADE EM MANAUS


RESUMO:

A Arte tem um papel fundamental na sociedade que é ajudar a interpretar a realidade, ressignificar experiências e dar voz para os excluídos. Compreende-se que o teatro é um instrumento tradutor da sociedade, a equipe de profissionais do Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro (C.P.E.R.) em Manaus, apoiados na experiência de 25 anos da atriz Socorro (Koia) Refkalefsky, funcionária da instituição, decidiu desenvolver um projeto artístico-cultural no espaço institucional e tem como destaque a oficina de teatro com a formação do grupo LoucoZencena. O teatro tem uma função simbólica, permitindo ao homem se expressar e ao mesmo tempo perceber significados atribuídos à sua vida, eterna busca por um equilíbrio com o meio em que vive, também nos oferece meios para libertação e a possibilidades de expressar novos papéis, permitindo trabalhar, atuar, falar, experimentar, criar e absorver. O objetivo principal do projeto é promover a inclusão social de usuários do serviço em saúde mental, utilizando a linguagem artística e cultural, e desta forma sensibilizar a sociedade nos temas relativos à reforma psiquiátrica e à saúde mental. Ao mesmo tempo, provocar uma mudança no espaço institucional através de suas ações e de suas produções.

Palavras - chave: Reforma Psiquiátrica, Teatro, construção.



ARTE EN LA CPRE, LA BÚSQUEDA DE UNA NUEVA DIVERSIDAD EN MANAUS

Resumen:

El arte tiene un papel crucial en la sociedad es ayudar a interpretar la realidad, para readecuar las experiencias y dar voz a los excluidos. Se entiende que el teatro es una herramienta de traductor de la sociedad, el equipo de profesionales del Centro Psiquiátrico de Eduardo Ribeiro (CPRE) en Manaus, en base a la experiencia de 25 años la actriz de Socorro (Koia) Refkalefsky, un funcionario de la institución, decidió desarrollar un proyecto espacio artístico-cultural e institucional se destaca por un taller de teatro con la formación del grupo LoucoZencena. El teatro tiene una función simbólica, que permite al hombre de expresarse y al mismo tiempo, comprender los significados asignados a su vida, la eterna búsqueda de un equilibrio con el medio ambiente en que viven, también nos ofrece los medios para liberar y expresar las posibilidades de nuevas funciones, que le permite trabajar , actuar, hablar, experimentar, crear y absorber. El objetivo principal es promover la inclusión social de los usuarios de servicios de salud mental, utilizando el lenguaje del arte y la cultura, y por lo tanto hacer que la sociedad tome conciencia de las cuestiones relativas a la reforma de la salud psiquiátrica y mental. Al mismo tiempo, provocar un cambio en el espacio institucional a través de sus acciones y producciones.

Palabras clave : Reforma Psiquiátrica, el teatro de la construcción.


ART IN CPER, THE SEARCH OF A NEW DIVERSITY IN MANAUS

Summary:

Art has a crucial role in society is to help interpret reality to reframe experiences and give voice to the excluded. It is understood that the theater is a translator tool of society, the professional team at the Psychiatric Center Eduardo Ribeiro in Portuguese (C.P.E.R) in Manaus, based on the experience of 25 years actress Socorro (Koia) Refkalefsky, institution employee, decided to develop a project artistic-cultural and institutional space is highlighted by a theater workshop with the group's formation LoucoZencena. The theater has a symbolic function, allowing the man to express themselves and at the same time understand the meanings assigned to his life, eternal quest for a balance with the environment they live, also offers us the means to release and express possibilities for new roles, allowing you to work , act, talk, experiment, create and absorb. The main goal is to promote the social inclusion of service users in mental health, using the language of art and culture, and thus make society aware of the issues concerning the reform of psychiatric and mental health. At the same time, cause a change in the institutional space through their actions and productions.


INTRODUÇÃO

Acreditando que a arte e a cultura têm um papel transformador na sociedade e na vida de cada um, que se sente sensibilizado, a equipe de técnicos da instituição optou pela forma de inserção social via a expressão artístico-cultural dos usuários do serviço em saúde mental do CPER. E para tanto, conta com a parceria da Secretaria de Cultura do Estado do Amazonas através do oferecimento produtos culturais.

O projeto Arte no CPER envolve várias ações desde exibição de peças teatrais, festival de filmes dentro da instituição até a formação de oficina de teatro que culminou na formação do grupo teatral LoucoZencena. O projeto e a coordenação da oficina de teatro conta com a experiência de vinte e cinco anos de trabalho da Atriz Socorro ( Koia) Refkalefsky na instituição psiquiátrica.

COMO TUDO COMEÇOU: A vivência da equipe.

Resgatar a cidadania, já distante ou quase esquecida dos usuários do CPER, foi a mola propulsora que nos levou a montar o projeto Arte no CPER. Queríamos sensibilizar o indivíduo através da arte, mexer com sentimentos adormecidos por anos de institucionalização. Ao mesmo tempo, mostrar cinema, teatro, fotografia e etc., enfim, balançar as estruturas institucionais. Como começar?

Resolvemos iniciar exibindo o festival de filmes de um minuto de produção local, de fácil assimilação, pois estariam assistindo na tela histórias parecidas com as suas, pessoas parecidas, vivendo em espaços iguais aos que eles vivem. Deu certo! No final, ouviu-se um “Ahhh..., já acabou? Que pena!” A partir daí, convidamos as pessoas para falar sobre o que haviam assistido. Todos falavam sobre os filmes, dando idéias para contar novas histórias, sugerimos que as colocassem no papel. A equipe recebeu um número volumoso de sugestões, começando dessa forma o grupo de arte.

Daí caminhamos para o grupo de teatro LoucoZencena que se propôs a montar um espetáculo de teatro, um filme, e uma fotonovela, com o tema “Um dia de atendimento no ambulatório Rosa Blaya”. Priorizamos técnicas do teatro do oprimido para montagem do espetáculo, sem deixar de incluir outras técnicas teatrais quando necessária. Para a equipe, o importante do trabalho é o processo: trabalhar projeção vocal, expressão corporal, canto, memorizar textos, dividir dificuldades e facilidades. É isso que importa, o tempo é relativo.

É importante acreditar que a arte tem um papel de suma importância para transformar a sociedade mais sensibilizada sobre o sofrimento psíquico. Portanto, é importante desenvolver espaços para que essas pessoas despertem o interesse pela arte, tais como oficinas teatrais e cinema.


AUTORAS:
Edinalva Carvalho de Souza
Rosangela Aufiero
Socorro (Koia) Refkalefsky




LoucoZencena tá na rua...

A emoção do público  diante do espetáculo


A UNINORTE recebe a companhia artística LoucoZencena

Ensaio antes da apresentação

"Quando Bispo do Rosário surtou eu cantei pra ele".
Raimundo Nonato Alexandre

domingo, 6 de junho de 2010

Projetos com apoio do Ministério da Saúde

Em 2009, dois projetos do Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro foram escolhidos para receberem financiamento do Ministério da Saúde através da Coordenanção nacional de saúde mental, foram:
Lanchonete solidári@ção entre amigas e Inserção social através da arte digital, ambos tem como o objetivo principal a re-inserção social através de trabalhos de geração de renda e artístico.
O dinheiro disponibilizado para os projeto levou exatamente seis meses para ser liberado, a burocracia da máquina estatal, entre outros, contribuiram para o atraso.
Durante esse processo de construção e implementação dos projetos contamos com o apoio: John Elton Santos, Luciano Rios, Socorro Refskalefsky, estagiários de psicologia da Fametro Abisalão e Danielle, participantes da Lanchonete solidári@ção entre amigas.
O trabalho com saúde mental,  no Amazonas, muitas vezes se constitui em um exercício de superação de dificuldades do que inovação de técnicas de intervenção.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Quem faz a história

Agradecimento especial para os atores sociais que fazem a história e contribuiram direta e indiretamente para realização do evento:
Algenira, Sódia Matos, Raimundo Nonato, Joana Dàrc, Maria Marta, Raimundo, Heloísa, Maria Jose, Alessandra Moreira,Ana Maria,Armando Vicente, Paulo dos Santos,Roberto Feitosa,Marta Cristina, Roberto Benedito,Isabel cristina,Benedito Matias, Neiva Feitosa,Ana Maria Marques, Lindomar Miguel, Deputado Luiz Castro, Prof. John Elton Santos, Maria Simplício,Rose Maria Macedo,José Francisco,Soraia Pereira, Edgleuma, Alessandra Clemente,Ivanira Soares, Maria Leonice, Carlos Mazzone, Valter Frota,Socorro Refskalefsky, Companhia de teatro Vitória Régia,Waiser Bastos,Profa. Doutora Marcia Calderipe, Henrique Santos, Katleen Sahdo,Sabrina Bastos,Josefa Menezes, Maria Sombra,Rita, Marcia Lobo, Profa. Doutora Heloísa Helena Correa da Silva,Juliana Rezende, Gisele, Patrícia, Vitória, Abisalão, Marilucia, Rossevelt, Cleide, Adalgisa, Maria do Perpetúo Socorro Miranda,Flávio Brito,Rafaella Magalhães, Rosangela Aufiero, Regina, Raquel Brasil, Monique Marie, Antônio, Miguel, alunos de Psicologia da Fametro, alunos do Serviço Social da Faculdade Dom Bosco, Instituto Silvério de Almeida Tundis, Associação Amazonense em saúde mental Leseira Baré, entre outros.

Transformar mantendo VIVO o direito de quem faz a história





domingo, 16 de maio de 2010

Dia da Luta antimanicomial

Transformar, mantendo vivo o direito de quem faz a história

Dia 18 de maio

Evento em comemoração ao dia 18 de maio dia Nacional da Luta antimanicomial

Evento gratuito. Local: Centro psiquiátrico Eduardo Ribeiro. Av . Constantino Nery

Programação:

8:00h- Recebimento de pessoas, ficha de inscrição

8:30h -Acolhimento da equipe com os participantes

Sr Walter ( funcionário do CPER)

9:00h- Mesa redonda:

Perspectiva da economia solidária para saúde mental

Palestrantes: Professora Doutora Heloisa Helena Correa da Silva, Henrique Freitas dos Santos, Profa. Doutora Márcia Regina Faria Calderipe Rufino, Sr. João Prestes, Luiz Frederico dos Reis Arruda, Deputado Luiz Castro.

10:45h –Finalização da mesa redonda

11:00h-11:30h- Manifestação extra muro- Passeata pelo entorno do Centro psiquiátrico Eduardo Ribeiro

Coral musical da FAMETRO

12:00h-Almoço comunitário na dependência da instituição.

Performance musical com os participantes do grupo LoucoZencena

14:00h- Oficinas

A) Vivência e convivência : Queremos muito mais- refletindo a realidade psiquiátrica. Apresentação teatral de familiares

Mediadora: Josefa de Menezes Lopes (assistente social) e Flávio (estagiário de Psicologia da Fametro)

Local: Área externa da TO da internação.

Vagas: 30 pessoas



B)Vivência e convivência –História da Loucura no Amazonas e de Céu aberto: a obra de Bispo do Rosário

Palestrante: Waiser Bastos ( psicólogo, mestrando em Psicanálise)

Local: Sala de Psicoterapia

Vagas: 25 pessoas



C)Vivência e convivência : Filme : O Solista

Mediadora: Sabrina Bastos (terapeuta ocupacional) e Katleen Sahdo (artesã)

Local: Auditório

vagas: 50 pessoas

15hs- Exposição de produtivos confeccionados por usuários de saúde mental e participantes de atividades em economia solidária

16:00hs- Representação teatral – CHICO MENDES.

Companhia de teatro Vitória Régia

17:30hs- Encerramento com manifesto da equipe para reforma psiquiátrica.

18:00h-Entrega de certificados

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Deputado Luiz Castro fala sobre visita ao CPER

Usuários criticam sistema de saúde mental do Estado

A escassez de psiquiatras, a falta de medicamentos e os problemas na marcação de consultas são as principais reclamações dos usuários do sistema de saúde mental do Estado. A informação partiu dos próprios pacientes e funcionários do Hospital Psiquiátrico Eduardo Ribeiro, que, na manhã desta quarta-feira, se reuniram com o vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Amazonas, deputado estadual Luiz Castro (PPS), no auditório do hospital.

“Já faz um tempo que nós estamos envolvidos com a questão da saúde mental do Estado. Esta reunião tem o objetivo de ouvir os pacientes e seus familiares, além, é claro, dos funcionários e pessoas ligadas diretamente ao sistema”, revelou Castro, que defende a implementação da Lei Federal da Saúde Mental, aprovada em 2001, mas nunca implementada no Estado. “Essa Lei é muito importante porque regulamenta o processo de Reforma Psiquiátrica no Brasil”, observou o deputado.

Para a diretora do Hospital Psiquiátrico Eduardo Ribeiro, Ivone de Oliveira, uma das maiores dificuldades enfrentadas é a falta de compromisso da SUSAM no repasse dos medicamentos. “Outro problema é a ausência de um serviço alternativo nos sistemas de saúde do estado e do município para o tratamento desses doentes, o que ocasiona a superlotação do pronto-atendimento do hospital”, fez questão de enfatizar.

Trabalhando no Eduardo Ribeiro há mais de dez anos, a terapeuta ocupacional Sabrina Bastos revela que, mesmo com pouca capacidade de atendimento, o hospital psiquiátrico é a única referência para os municípios do interior. “O hospital não possui nenhuma rede de atendimento. Infelizmente, falta respeito aos pacientes e aos próprios profissionais. Para se ter uma idéia do problema, nós somos apenas duas terapeutas ocupacionais para atender mais de 50 mil pacientes cadastrados”, revelou a profissional.

A aposentada Therezinha Gomes, cujo filho, Manoel Gomes, se trata a mais de 25 anos no Hospital Psiquiátrico, ressaltou a dificuldade na hora de marcar a consulta ou receber o remédio controlado. “Quase sempre nós temos que dormir no hospital ou chegar de madrugada, em busca de uma senha para a entrega de medicamentos ou para o atendimento com o psiquiatra. Isso deixa o tratamento ainda mais difícil”, desabafou.

O deputado lembrou que, no final do ano passado, durante reunião com profissionais da área de saúde mental do estado e do município, realizada na sede da SUSAM, o Secretário de Estado de Saúde, Agnaldo Costa, se comprometeu em dar prioridade à questão já a partir do início deste ano. “Mas pelos relatos de hoje, podemos concluir que a saúde mental não está sendo nem um pouco priorizada”, disse.

Castro destacou a importância dos governantes assumirem a responsabilidade pela reestruturação do sistema de saúde mental do Estado e garantiu que, antes do dia 18 de maio, data em que é comemorado o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, será marcada uma reunião com a Comissão de Saúde da Assembléia para discutir a questão. “O objetivo é favorecer o debate e a melhoria no atendimento dos pacientes”, frisou.

Informações autorizadas pela Asessoria de Imprensa
assessoriadeputadoluizcastro@yahoo.com

quarta-feira, 14 de abril de 2010

A voz dos esquecidos



Deputado Luiz Castro esteve no dia 14 de abril, no Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro ouvindo os usuários do serviço de saúde mental, familiares, estudantes e técnicos do serviço. Contamos com seu apoio para que os excluídos ( os portadores de sofrimento psíquico) de nossa sociedade passem a ter voz.

sábado, 20 de março de 2010

Lanchonete solidari@ção entre amigas







O Centro psiquiátrico Eduardo Ribeiro através do Projeto Leseira Baré criou o primeiro grupo de Economia solidária e saúde mental, em Manaus, a Lanchonete solidari@ção entre amigas, que completou um ano no dia 4 de março de 2010.



O objetivo do projeto é re-inserir usuários do serviço de saúde mental no mercado de trabalho. Atualmente, são seis usuárias que trabalham no projeto. Escolha do cardápio, compras e partilha de renda são feitas pelas participantes do grupo, acompanhadas por equipe multiprofissional: Luciano Rios (geógrafo) e Rosangela Aufiero (psicóloga).



A Lanchonete funciona todos os dias no ambulatório Rosa Blaya do CPER, oferecendo uma variedade de salgados a comunidade que frequenta o local.



A equipe agradece o apoio das Sras. Otamires Barbosa (Administradora) e Ane Louise Michetti (psicóloga) que muito contribuiram para a formação do grupo.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Vem aí a programação Arte no CPER 2010. Aguarde!

Raimundo Nonato , ator , diretor teatral em apresenteção de peça teatral em recente apresentação no Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro