você vai encontrar aqui o registro de algumas ações que técnicos, ONGs, e universidades vêm desenvolvendo no Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro, na cidade de Manaus.
Projeto de Documentário "Loucossão: Vozes que ouvimos sobre a loucura"
quarta-feira, 26 de maio de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Quem faz a história
Agradecimento especial para os atores sociais que fazem a história e contribuiram direta e indiretamente para realização do evento:
Algenira, Sódia Matos, Raimundo Nonato, Joana Dàrc, Maria Marta, Raimundo, Heloísa, Maria Jose, Alessandra Moreira,Ana Maria,Armando Vicente, Paulo dos Santos,Roberto Feitosa,Marta Cristina, Roberto Benedito,Isabel cristina,Benedito Matias, Neiva Feitosa,Ana Maria Marques, Lindomar Miguel, Deputado Luiz Castro, Prof. John Elton Santos, Maria Simplício,Rose Maria Macedo,José Francisco,Soraia Pereira, Edgleuma, Alessandra Clemente,Ivanira Soares, Maria Leonice, Carlos Mazzone, Valter Frota,Socorro Refskalefsky, Companhia de teatro Vitória Régia,Waiser Bastos,Profa. Doutora Marcia Calderipe, Henrique Santos, Katleen Sahdo,Sabrina Bastos,Josefa Menezes, Maria Sombra,Rita, Marcia Lobo, Profa. Doutora Heloísa Helena Correa da Silva,Juliana Rezende, Gisele, Patrícia, Vitória, Abisalão, Marilucia, Rossevelt, Cleide, Adalgisa, Maria do Perpetúo Socorro Miranda,Flávio Brito,Rafaella Magalhães, Rosangela Aufiero, Regina, Raquel Brasil, Monique Marie, Antônio, Miguel, alunos de Psicologia da Fametro, alunos do Serviço Social da Faculdade Dom Bosco, Instituto Silvério de Almeida Tundis, Associação Amazonense em saúde mental Leseira Baré, entre outros.
Algenira, Sódia Matos, Raimundo Nonato, Joana Dàrc, Maria Marta, Raimundo, Heloísa, Maria Jose, Alessandra Moreira,Ana Maria,Armando Vicente, Paulo dos Santos,Roberto Feitosa,Marta Cristina, Roberto Benedito,Isabel cristina,Benedito Matias, Neiva Feitosa,Ana Maria Marques, Lindomar Miguel, Deputado Luiz Castro, Prof. John Elton Santos, Maria Simplício,Rose Maria Macedo,José Francisco,Soraia Pereira, Edgleuma, Alessandra Clemente,Ivanira Soares, Maria Leonice, Carlos Mazzone, Valter Frota,Socorro Refskalefsky, Companhia de teatro Vitória Régia,Waiser Bastos,Profa. Doutora Marcia Calderipe, Henrique Santos, Katleen Sahdo,Sabrina Bastos,Josefa Menezes, Maria Sombra,Rita, Marcia Lobo, Profa. Doutora Heloísa Helena Correa da Silva,Juliana Rezende, Gisele, Patrícia, Vitória, Abisalão, Marilucia, Rossevelt, Cleide, Adalgisa, Maria do Perpetúo Socorro Miranda,Flávio Brito,Rafaella Magalhães, Rosangela Aufiero, Regina, Raquel Brasil, Monique Marie, Antônio, Miguel, alunos de Psicologia da Fametro, alunos do Serviço Social da Faculdade Dom Bosco, Instituto Silvério de Almeida Tundis, Associação Amazonense em saúde mental Leseira Baré, entre outros.
domingo, 16 de maio de 2010
Dia da Luta antimanicomial
Transformar, mantendo vivo o direito de quem faz a história
Dia 18 de maio
Evento em comemoração ao dia 18 de maio dia Nacional da Luta antimanicomial
Evento gratuito. Local: Centro psiquiátrico Eduardo Ribeiro. Av . Constantino Nery
Programação:
8:00h- Recebimento de pessoas, ficha de inscrição
8:30h -Acolhimento da equipe com os participantes
Sr Walter ( funcionário do CPER)
9:00h- Mesa redonda:
Perspectiva da economia solidária para saúde mental
Palestrantes: Professora Doutora Heloisa Helena Correa da Silva, Henrique Freitas dos Santos, Profa. Doutora Márcia Regina Faria Calderipe Rufino, Sr. João Prestes, Luiz Frederico dos Reis Arruda, Deputado Luiz Castro.
10:45h –Finalização da mesa redonda
11:00h-11:30h- Manifestação extra muro- Passeata pelo entorno do Centro psiquiátrico Eduardo Ribeiro
Coral musical da FAMETRO
12:00h-Almoço comunitário na dependência da instituição.
Performance musical com os participantes do grupo LoucoZencena
14:00h- Oficinas
A) Vivência e convivência : Queremos muito mais- refletindo a realidade psiquiátrica. Apresentação teatral de familiares
Mediadora: Josefa de Menezes Lopes (assistente social) e Flávio (estagiário de Psicologia da Fametro)
Local: Área externa da TO da internação.
Vagas: 30 pessoas
B)Vivência e convivência –História da Loucura no Amazonas e de Céu aberto: a obra de Bispo do Rosário
Palestrante: Waiser Bastos ( psicólogo, mestrando em Psicanálise)
Local: Sala de Psicoterapia
Vagas: 25 pessoas
C)Vivência e convivência : Filme : O Solista
Mediadora: Sabrina Bastos (terapeuta ocupacional) e Katleen Sahdo (artesã)
Local: Auditório
vagas: 50 pessoas
15hs- Exposição de produtivos confeccionados por usuários de saúde mental e participantes de atividades em economia solidária
16:00hs- Representação teatral – CHICO MENDES.
Companhia de teatro Vitória Régia
17:30hs- Encerramento com manifesto da equipe para reforma psiquiátrica.
18:00h-Entrega de certificados
Dia 18 de maio
Evento em comemoração ao dia 18 de maio dia Nacional da Luta antimanicomial
Evento gratuito. Local: Centro psiquiátrico Eduardo Ribeiro. Av . Constantino Nery
Programação:
8:00h- Recebimento de pessoas, ficha de inscrição
8:30h -Acolhimento da equipe com os participantes
Sr Walter ( funcionário do CPER)
9:00h- Mesa redonda:
Perspectiva da economia solidária para saúde mental
Palestrantes: Professora Doutora Heloisa Helena Correa da Silva, Henrique Freitas dos Santos, Profa. Doutora Márcia Regina Faria Calderipe Rufino, Sr. João Prestes, Luiz Frederico dos Reis Arruda, Deputado Luiz Castro.
10:45h –Finalização da mesa redonda
11:00h-11:30h- Manifestação extra muro- Passeata pelo entorno do Centro psiquiátrico Eduardo Ribeiro
Coral musical da FAMETRO
12:00h-Almoço comunitário na dependência da instituição.
Performance musical com os participantes do grupo LoucoZencena
14:00h- Oficinas
A) Vivência e convivência : Queremos muito mais- refletindo a realidade psiquiátrica. Apresentação teatral de familiares
Mediadora: Josefa de Menezes Lopes (assistente social) e Flávio (estagiário de Psicologia da Fametro)
Local: Área externa da TO da internação.
Vagas: 30 pessoas
B)Vivência e convivência –História da Loucura no Amazonas e de Céu aberto: a obra de Bispo do Rosário
Palestrante: Waiser Bastos ( psicólogo, mestrando em Psicanálise)
Local: Sala de Psicoterapia
Vagas: 25 pessoas
C)Vivência e convivência : Filme : O Solista
Mediadora: Sabrina Bastos (terapeuta ocupacional) e Katleen Sahdo (artesã)
Local: Auditório
vagas: 50 pessoas
15hs- Exposição de produtivos confeccionados por usuários de saúde mental e participantes de atividades em economia solidária
16:00hs- Representação teatral – CHICO MENDES.
Companhia de teatro Vitória Régia
17:30hs- Encerramento com manifesto da equipe para reforma psiquiátrica.
18:00h-Entrega de certificados
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Deputado Luiz Castro fala sobre visita ao CPER
Usuários criticam sistema de saúde mental do Estado
A escassez de psiquiatras, a falta de medicamentos e os problemas na marcação de consultas são as principais reclamações dos usuários do sistema de saúde mental do Estado. A informação partiu dos próprios pacientes e funcionários do Hospital Psiquiátrico Eduardo Ribeiro, que, na manhã desta quarta-feira, se reuniram com o vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Amazonas, deputado estadual Luiz Castro (PPS), no auditório do hospital.
“Já faz um tempo que nós estamos envolvidos com a questão da saúde mental do Estado. Esta reunião tem o objetivo de ouvir os pacientes e seus familiares, além, é claro, dos funcionários e pessoas ligadas diretamente ao sistema”, revelou Castro, que defende a implementação da Lei Federal da Saúde Mental, aprovada em 2001, mas nunca implementada no Estado. “Essa Lei é muito importante porque regulamenta o processo de Reforma Psiquiátrica no Brasil”, observou o deputado.
Para a diretora do Hospital Psiquiátrico Eduardo Ribeiro, Ivone de Oliveira, uma das maiores dificuldades enfrentadas é a falta de compromisso da SUSAM no repasse dos medicamentos. “Outro problema é a ausência de um serviço alternativo nos sistemas de saúde do estado e do município para o tratamento desses doentes, o que ocasiona a superlotação do pronto-atendimento do hospital”, fez questão de enfatizar.
Trabalhando no Eduardo Ribeiro há mais de dez anos, a terapeuta ocupacional Sabrina Bastos revela que, mesmo com pouca capacidade de atendimento, o hospital psiquiátrico é a única referência para os municípios do interior. “O hospital não possui nenhuma rede de atendimento. Infelizmente, falta respeito aos pacientes e aos próprios profissionais. Para se ter uma idéia do problema, nós somos apenas duas terapeutas ocupacionais para atender mais de 50 mil pacientes cadastrados”, revelou a profissional.
A aposentada Therezinha Gomes, cujo filho, Manoel Gomes, se trata a mais de 25 anos no Hospital Psiquiátrico, ressaltou a dificuldade na hora de marcar a consulta ou receber o remédio controlado. “Quase sempre nós temos que dormir no hospital ou chegar de madrugada, em busca de uma senha para a entrega de medicamentos ou para o atendimento com o psiquiatra. Isso deixa o tratamento ainda mais difícil”, desabafou.
O deputado lembrou que, no final do ano passado, durante reunião com profissionais da área de saúde mental do estado e do município, realizada na sede da SUSAM, o Secretário de Estado de Saúde, Agnaldo Costa, se comprometeu em dar prioridade à questão já a partir do início deste ano. “Mas pelos relatos de hoje, podemos concluir que a saúde mental não está sendo nem um pouco priorizada”, disse.
Castro destacou a importância dos governantes assumirem a responsabilidade pela reestruturação do sistema de saúde mental do Estado e garantiu que, antes do dia 18 de maio, data em que é comemorado o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, será marcada uma reunião com a Comissão de Saúde da Assembléia para discutir a questão. “O objetivo é favorecer o debate e a melhoria no atendimento dos pacientes”, frisou.
Informações autorizadas pela Asessoria de Imprensa
assessoriadeputadoluizcastro@yahoo.com
A escassez de psiquiatras, a falta de medicamentos e os problemas na marcação de consultas são as principais reclamações dos usuários do sistema de saúde mental do Estado. A informação partiu dos próprios pacientes e funcionários do Hospital Psiquiátrico Eduardo Ribeiro, que, na manhã desta quarta-feira, se reuniram com o vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Amazonas, deputado estadual Luiz Castro (PPS), no auditório do hospital.
“Já faz um tempo que nós estamos envolvidos com a questão da saúde mental do Estado. Esta reunião tem o objetivo de ouvir os pacientes e seus familiares, além, é claro, dos funcionários e pessoas ligadas diretamente ao sistema”, revelou Castro, que defende a implementação da Lei Federal da Saúde Mental, aprovada em 2001, mas nunca implementada no Estado. “Essa Lei é muito importante porque regulamenta o processo de Reforma Psiquiátrica no Brasil”, observou o deputado.
Para a diretora do Hospital Psiquiátrico Eduardo Ribeiro, Ivone de Oliveira, uma das maiores dificuldades enfrentadas é a falta de compromisso da SUSAM no repasse dos medicamentos. “Outro problema é a ausência de um serviço alternativo nos sistemas de saúde do estado e do município para o tratamento desses doentes, o que ocasiona a superlotação do pronto-atendimento do hospital”, fez questão de enfatizar.
Trabalhando no Eduardo Ribeiro há mais de dez anos, a terapeuta ocupacional Sabrina Bastos revela que, mesmo com pouca capacidade de atendimento, o hospital psiquiátrico é a única referência para os municípios do interior. “O hospital não possui nenhuma rede de atendimento. Infelizmente, falta respeito aos pacientes e aos próprios profissionais. Para se ter uma idéia do problema, nós somos apenas duas terapeutas ocupacionais para atender mais de 50 mil pacientes cadastrados”, revelou a profissional.
A aposentada Therezinha Gomes, cujo filho, Manoel Gomes, se trata a mais de 25 anos no Hospital Psiquiátrico, ressaltou a dificuldade na hora de marcar a consulta ou receber o remédio controlado. “Quase sempre nós temos que dormir no hospital ou chegar de madrugada, em busca de uma senha para a entrega de medicamentos ou para o atendimento com o psiquiatra. Isso deixa o tratamento ainda mais difícil”, desabafou.
O deputado lembrou que, no final do ano passado, durante reunião com profissionais da área de saúde mental do estado e do município, realizada na sede da SUSAM, o Secretário de Estado de Saúde, Agnaldo Costa, se comprometeu em dar prioridade à questão já a partir do início deste ano. “Mas pelos relatos de hoje, podemos concluir que a saúde mental não está sendo nem um pouco priorizada”, disse.
Castro destacou a importância dos governantes assumirem a responsabilidade pela reestruturação do sistema de saúde mental do Estado e garantiu que, antes do dia 18 de maio, data em que é comemorado o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, será marcada uma reunião com a Comissão de Saúde da Assembléia para discutir a questão. “O objetivo é favorecer o debate e a melhoria no atendimento dos pacientes”, frisou.
Informações autorizadas pela Asessoria de Imprensa
assessoriadeputadoluizcastro@yahoo.com
quarta-feira, 14 de abril de 2010
A voz dos esquecidos
Deputado Luiz Castro esteve no dia 14 de abril, no Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro ouvindo os usuários do serviço de saúde mental, familiares, estudantes e técnicos do serviço. Contamos com seu apoio para que os excluídos ( os portadores de sofrimento psíquico) de nossa sociedade passem a ter voz.
sábado, 20 de março de 2010
Lanchonete solidari@ção entre amigas
O Centro psiquiátrico Eduardo Ribeiro através do Projeto Leseira Baré criou o primeiro grupo de Economia solidária e saúde mental, em Manaus, a Lanchonete solidari@ção entre amigas, que completou um ano no dia 4 de março de 2010.
O objetivo do projeto é re-inserir usuários do serviço de saúde mental no mercado de trabalho. Atualmente, são seis usuárias que trabalham no projeto. Escolha do cardápio, compras e partilha de renda são feitas pelas participantes do grupo, acompanhadas por equipe multiprofissional: Luciano Rios (geógrafo) e Rosangela Aufiero (psicóloga).
A Lanchonete funciona todos os dias no ambulatório Rosa Blaya do CPER, oferecendo uma variedade de salgados a comunidade que frequenta o local.
A equipe agradece o apoio das Sras. Otamires Barbosa (Administradora) e Ane Louise Michetti (psicóloga) que muito contribuiram para a formação do grupo.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Grupo teatral loucosZencena
A Reforma psiquiátrica brasileira, entre outras ações, prevê a reinserção social de pessoas com transtorno mental, através da arte, da cultura, e renda. A equipe do CPER, coordenado pela atriz Socorro Koia Refkalefsky, vem desenvolvendo ações, através das expressões artísticas, que possibilitem a inserção social da clientela atendida.
Acreditamos que a arte e a cultura tem um papel transformador na sociedade e na vida de cada um que se sente sensibilizado.
O trabalho é desenvolvido através de cursos, oficinas nas diversas áreas artísticas: teatro, cinema, fotografia, música e artes plásticas, assim como a divulgação e exposição dos produtos culturais produzidos pelas oficinas sensibilizando assim a sociedade amazonense no delicado tema sobre o sofrimento psíquico.
A clientela atendida são os usuários e familiares que freqüentam o ambulatório de saúde mental do Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro.
Coordenação:
Socorro Refkalefsky
Socorro Refkalefsky
Assistente de coordenação;
Valter Frota
Apoio:
Raquel Brasil
Ednalva Carvalho
Regina Célia Pereira
Grupo:
Sódia
Ubaldo
Ricardo
Raimundo Nonato
Enoch
Jean
Saulo
Valter Frota
Apoio:
Raquel Brasil
Ednalva Carvalho
Regina Célia Pereira
Grupo:
Sódia
Ubaldo
Ricardo
Raimundo Nonato
Enoch
Jean
Saulo
ABRASAME participa de projetos que fizeram sucesso em 2009 no CPER.
Coordenada por Marilucia Guabert. Atividade desenvolvida com usuárias do ambulatório do CPER
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
FIAM 2009 recebe ABRASAME
O cantor Cileno apoia o projeto leseira Baré
Herbert Viana apoia o projeto Leseira baré
domingo, 22 de novembro de 2009
TEXTO: “Loucura é...”
Loucura é narrar o inenarrável.
É tentar pintar com tinta e pena o nascer e morrer de cada estrela. Que aos olhos dos normais percebe-se apenas o brilho cintilante e estático, mas que em verdade, já não existe mais.
Loucura é não saber seu lugar no mundo, é querer partir sem que haja um expresso para além do que se sabe, é sentir-se preso em osso, carne e sangue. Onde a vida é imposta pelos sãos, condenado a viver entre estranhos, marcado permanentemente como que por ferro quente, como ponto final.
É loucura diante de tantos olhos, horas de pesar e compaixão, horas de medo e receio, ser chamado de especial, sem saber em qual do duplo sentido da palavra você se emprega.
Loucura é ter Passe-livre sem ser livre, é ter benefícios que não beneficiam, é não vivenciar o significado das boas palavras.
Eu ouso questionar agora, quem puder ouvir o lamento de um louco...
– É loucura se expressar da maneira que se sabe, do jeito que se é? Do jeito que se pode fazer? Ser louco é a minha limitação perante teus precipitados olhos, agora me dizes meu são irmão, qual é a tua?
Para os loucos o tempo não existe, só o despertar das coisas, que para um ou para outro, pode ser o “tarde demais”.
Loucura é funcionar da maneira que não se espera, é ser a máquina enguiçada, é não atender às expectativas do pai e da mãe. E que me perdoem o pai e a mãe, porque ser louco é ser difícil.
E por fim, sem que haja um fim de fato, loucura é solidão, pois entre tantos rostos no mundo, existe a luta por reconhecer algo, talvez si mesmo, reconhecer uma paz que não existe, que assim como eu passeia neste mundo. Colocado no seu lugar, mas não no lugar que se deseja.
Rafaella Magalhães
Em: 17 de Setembro de 2009
É tentar pintar com tinta e pena o nascer e morrer de cada estrela. Que aos olhos dos normais percebe-se apenas o brilho cintilante e estático, mas que em verdade, já não existe mais.
Loucura é não saber seu lugar no mundo, é querer partir sem que haja um expresso para além do que se sabe, é sentir-se preso em osso, carne e sangue. Onde a vida é imposta pelos sãos, condenado a viver entre estranhos, marcado permanentemente como que por ferro quente, como ponto final.
É loucura diante de tantos olhos, horas de pesar e compaixão, horas de medo e receio, ser chamado de especial, sem saber em qual do duplo sentido da palavra você se emprega.
Loucura é ter Passe-livre sem ser livre, é ter benefícios que não beneficiam, é não vivenciar o significado das boas palavras.
Eu ouso questionar agora, quem puder ouvir o lamento de um louco...
– É loucura se expressar da maneira que se sabe, do jeito que se é? Do jeito que se pode fazer? Ser louco é a minha limitação perante teus precipitados olhos, agora me dizes meu são irmão, qual é a tua?
Para os loucos o tempo não existe, só o despertar das coisas, que para um ou para outro, pode ser o “tarde demais”.
Loucura é funcionar da maneira que não se espera, é ser a máquina enguiçada, é não atender às expectativas do pai e da mãe. E que me perdoem o pai e a mãe, porque ser louco é ser difícil.
E por fim, sem que haja um fim de fato, loucura é solidão, pois entre tantos rostos no mundo, existe a luta por reconhecer algo, talvez si mesmo, reconhecer uma paz que não existe, que assim como eu passeia neste mundo. Colocado no seu lugar, mas não no lugar que se deseja.
Rafaella Magalhães
Em: 17 de Setembro de 2009
domingo, 2 de agosto de 2009
Arte no CPER
Utilizando a arte como forma de expressão e reinserção social para pessoas portadoras de transtornos mentais, o Centro Psiquiátrico Eduardo Ribiero inicia o segundo semestre de 2009 com oficinas de artes sob a coordenação da atriz Socorro Refkalefsky, com apoio do Projeto Leseira Baré:
Cinema: Início dia 29 de julho. Horário: 8:OOhs
Fotografia: Início dia 18 de agosto. Horário: 8:OOhs
Venha participar conosco!
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Comunique - se conosco
Utilize esse blog como canal para dizer o que pensa sobre a reforma psiquiátrica, enviar mensagem para os usuários, familiares e técnicos que trabalham no CPER. Através do email: leseirabare_manaus@hotmail.com
segunda-feira, 29 de junho de 2009
sexta-feira, 22 de maio de 2009
A manha de saúde mental proporcionou a sociedade uma nova visão a respeito daqueles que possuem transtornos mentais, isto porque levou a sociedade uma mensagem de capacidade de uma nova inserção social perante uma sociedade determinada excludente. Essa nova visão foi proporcionada através de novas dinâmicas implantadas aos tratamentos,sendo aplicadas através de diversas ferramentas laborais e participativas dos usuários. Entre essas ferramentas, o Projeto Leseira destaca nossas oficinas terapêuticas e laborais para o tratamentos desses transtornos mentais. A Lanchonete Solidária, que através de trabalhos culinários (produção de salgados), proporcionou uma nova visão para aqueles que antes eram considerados, por alguns da sociedade, incapacitados, levando-os a perceberem que os mesmos podem atuar, mesmo com seus transtornos, dentro de qualquer âmbito social, bastando apenas a sociedade entender e compreender que nem todo o transtorno mental leva há um processo de exclusão social. Por: Ane Louise Michetti
domingo, 10 de maio de 2009
O projeto Leseira Baré apoia
Manhã em Sáude Mental
Dia 17 de maio na área externa do Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro
Em comemoração ao dia Nacional da Luta antimanicomial.
O evento contará com a participação de várias universidades de Manaus que desenvolverão uma ação neste dia. Será uma manhã de intensas atividades.
Venha participar e traga a sua família !
Traga um livro em boas condições e que você não queira mais para trocar por outro na Livraria Solidária.
domingo, 8 de março de 2009
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